quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sindicalistas são demitidos em São José dos Campos

Maykon Santos*

Estado Burguês continua a perseguir os Movimentos Sociais

Após uma greve vitoriosa de 24 horas, ocorrida entre os dias 30 e 31 de outubro, a empresa Johnson da região de São José dos Campos demitiu e suspendeu diretores do Sindicato Trabalhadores nas Indústrias Químicas e farmacêuticas de São José dos Campos e Região. Temendo o avanço da luta e a perspectiva dos trabalhadores, a empresa demitiu os diretores Wellington Luiz Cabral (direção Nacional do PSOL), Eder José da Costa e Sebastião Rubens de Morais e suspendeu mais 8 diretores. Tal atitude revela o desespero e a arbitrariedade desta multinacional.
Foi um brutal ataque a organização sindical e ao direito de greve e faz parte da política do governos federais, estaduais e municipais do país de criminalizar a luta dos trabalhadores por meio de prisões, demissões, multas milionárias aos sindicatos e concessão de interditos proibitórios. Como se vê, até o tão proclamado Estado Democrático de Direito está sendo posto na lama em nosso país.
Nós, trabalhadores, temos que nos colocar frontalmente contra as sucessões de ataques que vem sendo feitos em nosso país contra os Movimentos Sociais. Não podemos aceitar que os governos tolham nossas lutas através de demissões, prisões, fechamento de sedes. Ainda mais quando tais atitudes são consideradas ilegais mesmo em um estado burguês como o nosso.
*Militanto do PSOL, Ação Popular Socialista e do Círculo Palmarino

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