quinta-feira, 29 de maio de 2008

Educação não é mercadoria!




Por Movimento Acadêmico Renovador – UNISANTOS (marunisantos.wordpress.com)

Defendamos a educação socialmente referenciada antes que seja tarde!

Em universidades em todo país estudantes se levantam para defeder uma educação laica e socialmente referenciada, uma educação que jogue peso e incentive a pesquisa e a extensão. Tudo isso para que os profissionais não estejam a serviço apenas dos ditames do mercado de trabalho, mas para muito além, possam usar dos conhecimentos adquiridos na universidade para fazer a diferença diante dos cada vez mais números problemas sociais, frutos dessa desigual e exploradora sociedade em que vivemos.

Mas essa luta não é fácil! Não são poucas as universidades privadas que se utilizam do argumento da “liberdade empresarial” para inverter a função da educação. Resistem ao fundamento de que a educação é um serviço público, só concedido à iniciativa privada, diante da incapacidade do Estado em atender a imensa demanda do nosso povo. Esquecem que essa concessão está sujeita ao rígido controle das normas e diretrizes nacionais da educação, que prevê, dentre outros princípios a plena liberdade para aprender e ensinar, o compromisso para com o pleno desenvolvimento da pessoa e com a formação de cidadãos. (art. 205 e seguintes CF)

Muitos acham absurdo quando os estudantes vão as ruas para dizer que Educação não é Mercadoria! Que os estudantes têm direito ao acesso e a permanência na escola, que os professores devem ser valorizados e que a universidade deve ser gerida de forma democrática!

O que ninguém acha absurdo é a formação dos grandes balcões de diplomas, que servem para encher os bolsos de dinheiro dos empresários da educação. Não são questionadas as taxas extorsivas que são cobradas dos estudantes para a aquisição de documentos, nem, e muito menos, os processos típicos da ditadura a que são submetidos todos aqueles que se insurgem contra a mercantilização da educação.

A argumentação para todos esses expedientes está, segundo as universidades, na necessidade das instituições em serem competitivas, em sobreviverem à selvageria do mercado. Muito bem, o problema é como nós sobreviveremos sem educação de qualidade. O problema é como ficará a sociedade sem profissionais preparados e comprometidos com as transformações que precisamos. O direito de muitos é simplesmente esquecido pelas supostas necessidades do mercado. Serão esquecidas também as necessidades humanas a menos que lutemos!

Chamamos todos a organização, ao estudo e a luta! O povo precisa de nós! Vamos juntos lutar contra a mercantilização da educação! EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA

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